Entrevista: Eleonor Hertzog
Hoje venho com mais uma entrevista para vocês! Dessa vez, com a autora parceria aqui do blog, Eleonor Hertzog, que é um amor de pessoa!
Como foi seu primeiro contato com a leitura? Você
já lia na infância?
Desde que me
lembro, leio tudo que me cai nas mãos.
Ainda tenho, bem guardados e manuseados, alguns livros da minha
infância.
Quando você começou a escrever? Quando decidiu
ser autora?
Comecei a
contar histórias logo depois de começar a ouvi-las. Escrever? Não lembro bem.
Mas era uma pirralha, rsrs!
Quais são suas inspirações para escrever? Tem algum autor como referência?
Três autores
me influenciaram muito.
J.R.R.
Tolkien – li Senhor dos Anéis quando tinha dezessete anos (ou seja, faz
muuuuito tempo), muito antes de virar moda. Com ele, aprendi que precisa haver
regras coerentes mesmo em mundos mágicos imaginários.
Isaac Asimov
– é um fantástico escritor de ficção científica, cuja maior qualidade é
simplificar a ciência que usa.
Agatha
Christie – que ensina muito bem a amarrar histórias e não deixar pontas soltas!
Seu livro é uma ficção científica que cria um mundo
totalmente diferente do que imaginamos. Qual foi sua inspiração para escrever “Uma
Geração Todas as Decisões”? Como foi criar esse universo diferente?
Eu não criei esse
universo. Ele se criou gradualmente, conforme a trama ganhava personagens e
complexidade. E olha, tem vezes que até eu me surpreendo com ele...
Cisne foi o
primeiro ponto possível de corte em uma história que é maior. Depois de
definido o lugar aonde terminaria o primeiro livro, foram mais três anos até
deixá-lo na forma em que foi publicado pela primeira vez. A segunda edição, que
deve sair em uns meses, sofreu mais uma série de revisões de estrutura (Não se
preocupem, nada da história mudou!)
Você tem alguma previsão de quando sairá
“Talismãs”? Poderia nos contar um pouquinho sobre o que está planejando para os
próximos anos?
Em e-book,
na metade do ano. Como livro físico, bem, aí vai depender do orçamento!
Quais são as maiores dificuldades que um autor
brasileiro enfrenta hoje em dia?
1. o acima
referido orçamento, tanto das editoras quanto dos escritores;
2. a divulgação, que, na
maior parte das vezes, acaba nas mãos do autor, não da editora;
3. a distribuição, que é
um terror!
Como você vê a literatura brasileira atualmente?
Quais são suas expectativas quanto a ela?
Está
crescendo muito e depressa, revelando inúmeros novos e surpreendentes talentos.
Alguns já alcançaram reconhecimento público, como Carina Rissi, Paula Pimenta e
Raphael Draccon. Mas há muita gente tão boa quanto eles esperando para ser
descoberta e catapultada para o sucesso.
Você faz parte do grupo “Trilhando Páginas”.
Você acha que o grupo ajuda na divulgação da literatura nacional?
Sim, sem
dúvida! É um serviço de formiguinha, um pouquinho por vez, mas,
cumulativamente, o “Trilhando Páginas” e outros tantos grupos semelhantes estão
angariando novos leitores para a literatura nacional.
Tem alguma dica para quem tem vontade de
publicar um livro?
Tenha muita
paciência e perseverança. Não é fácil.
Sei que essa pode ser uma pergunta difícil, mas
qual seu livro preferido?
Bem
sinceramente? Os MEUS, rsrsrs! Adoro meus livros e meus personagens, amo de
paixão!
Qual livro nacional você recomenda? Por quê?
Ah, não! Isso não é
pergunta que se faça! Tem tanta coisa boa que não dá pra escolher!
Você gostaria de deixar algum recado para os
leitores do blog?
Leiam! A
vida é muito mais divertida com livros!
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